domingo, 21 de setembro de 2008

A EXPRESSÃO DA NATUREZA NO CONTEXTO BÍBLICO

A Bíblia é um Livro Sagrado e por essa razão é repositório de Verdades e das Verdades Maiores da Vida. Verdades que estão mais ao alcance do espírito perscrutador sedento do saber de DEUS, do que do homem vulgar, cujos olhos só enxergam a superfície da letra.
Na Bíblia predomina a linguagem velada, oculta, hermética. Para o homem enxergar além da letra que mata, é preciso que DEUS o agracie, dando-lhe o entendimento que lhe abra os olhos para ver o que está além da visão dos olhos materiais.
Com suas pilastras assentadas em interpretações do texto bíblico, erigiram-se inúmeras Igrejas e Religiões. Estas Igrejas funcionam como Escolas de aprendizados das verdades contidas na Bíblia. Em alguns aspectos há entendimento entre as Igrejas e em outros não.
Entretanto, se juntarmos todo o conhecimento adquirido por todas essas Igrejas da Terra, ainda assim não conseguiremos chegar ao conhecimento integral e total das verdades que permanecem guardadas sob a roupagem da letra do conteúdo bíblico, sem se falar das que são interpretadas de forma equivocada do verdadeiro significado contido na essência do texto bíblico.
Por conseguinte, a Bíblia é por si mesma mais vasta e profunda em verdade do que puderam entender todas as Igrejas Reunidas.
Essa assertiva só vem engrandecer ainda mais esse Livro Sagrado que, no nosso entender, ainda tem muito por ser conhecido.
Na Bíblia a voz da natureza sempre se faz presente.
Quando Caim se levantou contra seu irmão Abel, e o matou, DEUS disse: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim. E agora és maldito sobre a terra, que abriu sua boca para receber o sangue de teu irmão de tua mão. Quando lavrares a terra, ela não te dará mais sua força; serás fugitivo e errante na terra. (Gn 4, 10-12).
A voz do sangue - que não é só uma figura de linguagem - querendo dizer que o sangue tem voz e DEUS ouve esta voz do sangue do irmão de Caim, do sangue que clama da terra até ELE.
E em resposta, a terra, revoltada com o fratricídio praticado por Caim, atende a voz clamorosa do sangue com a punição de não dar mais a Caim, que era lavrador, a sua força quando este fosse lavrá-la. Essa verdade bíblica é também demonstrada pelos ensinamentos atuais da Cultura RCULTURAacional.
A natureza é, portanto, um ponto em questão que está relacionado com a nossa própria vida e com o nosso bem-viver. Temos que saber respeitá-la e tratá-la. Não temos o direito de agredi-la. Do mesmo modo que temos que assim agir em relação a nós e ao nosso semelhante.
Quando não, a natureza revolta-se contra seus próprios habitantes, – como diz a CULTURA RACIONAL dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO – oferecendo-lhes então, terremotos, faíscas elétricas, chuvas demasiadas, calor demasiado, doenças esquisitas, enfermidades de todos os jeitos.
Vejamos, nesse aspecto, quantas calamidades naturais tem assolado ultimamente os Estados Unidos, desde o furacão Catrina até os dias de hoje. Esse é um ponto para meditação de quantos se interessam em entender as causas geradoras dos efeitos...
A natureza fala e nos responde na justa medida de acordo com os nossos atos individuais ou coletivos, castigando ou premiando!...

domingo, 14 de setembro de 2008

A MENSAGEM DO ROUXINOL

Um amigo nosso que teve por um Governo Presidencial no Brasil os seus direitos políticos cassados e que depois foi anistiado em outro mais adiante, tendo conhecido o nosso tema de A Voz da Natureza, veio nos contar um episódio acontecido em sua vida que funcionou como um sinal de comunicação da natureza para com ele...

Eis a forma que achamos por bem dar ao seu relato:

- Ramezoni, eu passei por uma experiência que, por ser aproximada à da exemplificada por você em muitas narrações de “A Voz da Natureza”, pode ser utilizada por você para o seu próximo escrito.

- Pois não amigo, conte-nos, então, a sua história...

- O Ministério da Justiça que cuidava dos processos dos que foram anistiados estava a solicitar da DRT o meu processo administrativo que lá se encontrava. A DRT, contudo, não estava conseguindo localizar o meu processo... Eu passei semanas me comunicando por telefone com a DRT sem resultado... Por fim eu resolvi ir lá me juntar aos funcionários na busca do processo... A busca foi vã... As pilhas de processos eram altas e eu não consegui chegar ao fim. Desanimado retornei para casa.

- Amigo, a sua história está começando a me interessar!

- Pois bem! Apesar de estar com a minha mente focalizada permanentemente, todos os dias, na questão do meu processo não encontrado, eu achei que já tinha ido além do que me competia e permaneci conformado comigo mesmo mais de uma semana, sem sair de casa e sem telefonar para a DRT.

- Parece-me que você estava prevendo algum acontecimento!

- Ramezoni, você está querendo adivinhar... Mas escute! Numa bela manhã em que me levantei cedo, cheio de otimismo, depois de dar-me aos cuidados matinais e tomar café, abri a janela da sala para sentir o ar do dia, quando, logo em seguida, pousou na janela um rouxinol e começou a cantar.
“Dá para você imaginar um quadro desse: O rouxinol saudando-me da janela com o seu mavioso canto, transmitindo um quê a mais de surpreendente sensação, como mensageiro dos ares refrescantes das claridades matinais!
“Veio-me, então, à idéia de que ele estava a me anunciar algo de bom para aquele meu dia, de que a sua presença significava um excelente presságio!

- E aconteceu?

- Não demorou mais do que poucos minutos, o telefone tocou... Era uma funcionária da DRT comunicando-me que o meu processo havia sido localizado... Eu, então, respondi para ela que já sabia... Que o rouxinol havia me transmitido...

A resposta dada, de pronto, por esse nosso amigo à funcionária, mostra que ele estava sintonizado com a mensagem transmitida para ele pela natureza, através do canto do rouxinol.

A Natureza fala e que ninguém se engane! É assim que a CULTURA RACIONAL dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO nos ensina!

Nos inter-relacionemos com a natureza no sentir e no viver para saber que DEUS utiliza-se de animais e pássaros para servir de sinais ao ser humano.

sábado, 19 de julho de 2008

A PEQUENINA BORBOLETA BRANCA


Como resultado de uma conversa proveitosa que tive com três distintas Senhoras numa manhã de Domingo em um ambiente cultural deveras acolhedor, ficou-me guardado na memória um acontecimento que me foi narrado por uma delas e que, por ser verdadeiro e significativo, será assunto desta nossa narração.

A natureza fala e que ninguém se engane! É a CULTURA RACIONAL dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO que nos ensina! DEUS utiliza-se de animais e pássaros para servir de sinais ao ser humano!

Nessa nossa história, escrita ao nosso modo e dando aos personagens outros nomes, o leitor vai sentir na singeleza de uma borboleta o poder de singularíssima comunicação.

Rita e Ana, ambas eram amigas, colegas de turma na Universidade e vizinhas e tinham a mesma idade: dezoito primaveras.

Às 16 horas de um dia de Sábado. Ana estava deitada em seu quarto descansando, quando Rita chegou e convidou-a para ir a uma festa com ela em bairro próximo.

Ana, embora estivesse cansada precisando repousar, preferiu atender a amiga, aprontou-se e juntas saíram para a festa.

Os momentos vividos na festa foram alegres como sói de acontecer geralmente, sem maiores novidades.

No retorno da festa para casa, Rita e Ana dirigiram-se a uma parada de transporte coletivo e enquanto esperavam o ônibus na calçada, surgiu como que do inesperado, um automóvel deslocando-se em alta velocidade, guiado por um jovem alcoolizado que se divertia fazendo oscilações rápidas, curtas e alternadas na direção, movimentando o caro ora para a direita, ora para a esquerda, até que, num dado momento, perdendo o controle do volante, subiu à calçada e atropelou Ana, que veio a falecer poucos momentos depois.

Rita, nos primeiros instantes, desesperada com que acontecera e querendo salvar a amiga, tomou todas as providências de socorros necessárias, mas depois, diante do inevitável, da morte, entrou em estado de choque...

Rita houvera perdido a sua maior amiga!... Verdadeira irmã!...E agora?!... Não, não podia ser verdade, Rita não podia acreditar... Estaria ela vivendo um pesadelo?!... Não, não era um pesadelo, a sua amiga jazia morta e ela era a única culpada... Fora Rita que insistira com Ana para acompanhá-la à festa. E Ana só aceitara o convite para atendê-la. Oh! Que terrível remorso! E agora, o que fazer e como se explicar e se justificar perante os familiares de Ana?!...

A notícia da tragédia chegou à família de Ana com um impacto arrasador de emoções. Dores imensas foram externadas em lágrimas e soluços angustiantes e inconsoláveis associadas a uma mágoa de condenação que se agigantava cada vez mais apontando Rita como a grande culpada e responsável pela morte de Ana.

Dentre os familiares, a avó de Ana era a mais rancorosa contra Rita, não lhe poupando acusações sérias e graves que lhe fez ver até durante o sepultamento, embora esta estivesse sentindo grandes dores e se mostrasse arrasada, em desespero.

O sentimento de culpa de Rita, gerado pela morte de Ana e agravado pela condenação que lhe era movida pela avó e a família de Ana, aumentava mais ainda o seu remorso, piorando o seu estado de saúde, que se acentuava dia após dia, num choro seguido que só parava por poucos segundos para recomeçar depois com uma mais forte intensidade, terminando por levá-la a um estado doentio perigoso.

Amigos em contato com familiares de Rita providenciaram, então, a sua internação num quarto de um hospital.

Internada, Rita só chorava e chorava... Uma crise nervosa e de remorso comandavam o processo doentio do choro...

Os tratamentos médicos e psicológicos a que Rita vinha se submetendo, apresentavam-se como ineficazes para subtrair o remorso de Rita e proporcionar-lhe a cura.

Rita continuava no leito do hospital, chorando sempre; parecendo nunca poder esgotar o manancial de água contido no seu organismo, que transbordava através de suas lágrimas. O seu rosto sempre estava molhado, seus olhos úmidos e as lágrimas sempre rolando pelas faces que já não tinham a coloração rósea original.

Assim se encontrava Rita no hospital, quando em determinado dia de domingo, entra no seu quarto, pela janela, esvoaçando, uma pequenina borboleta branca, que termina por pousar no seu travesseiro.

Rita, contudo, só chorava sem se dar conta daquela borboleta. A enfermeira acompanhante, que tudo observara, querendo consolá-la, aproximou-se dela e falou-lhe:

- Rita, veja que linda borboleta pousou no seu travesseiro!
Rita levantou um pouco a cabeça e olhou para a borboleta.Nesse instante a borboleta bateu ligeiramente as asas, esvoaçou pelo quarto, e voltando em direção a Rita, pousou, desta feita, no seu rosto e inclinou-se sobre ele duas vezes, como se estivesse a beijá-lo, junto às lágrimas que rolavam.

Após esse acontecimento, que despertou a sua mente para a reflexão e lhe trouxe alívio e um bem estar desconhecido, Rita parou de chorar, para retornar a fazê-lo uma meia hora depois.
Passado mais uns quinze minutos, Rita foi surpreendida pela visita da família de Ana.
- Não, não pode ser, pensou Rita amedrontada, eles vieram aqui para me acusar mais ainda...
Foi quando, para surpresa de Rita, a Avó de Ana,a sua grande acusadora, achegou-se a ela junto ao travesseiro e disse-lhe:

- Rita, pare de chorar... Perdoe-me pelas minhas acusações à sua pessoa. Você não é culpada, não... Hoje eu sei que você não é culpada da morte da minha neta, sua grande amiga! Não, não é culpada não!... Escute! Ontem à noite, Ana, a minha neta, apareceu-me em sonho, na forma de uma pequenina borboleta branca, dizendo-me que estava escrito no livro do destino que a vida dela estava programada para terminar naquele dia e que eu parasse de acusá-la como culpada porque você - que era das amigas dela, a mais querida – não era culpada da sua morte e, por isso, não se considerasse culpada em cousa alguma e parasse de chorar...

Rita parecia não acreditar e voltando a lucidez, abraçou-se com a Avó de Ana como fizera antes muitas vezes na casa da amiga quando viva e um grande alívio tomou conta do seu ser. Nesse instante, a pequenina Borboleta Branca que estava pousada em algum lugar do quarto, alçou vôo, passou entre as duas que se encontravam abraçadas e sob o olhar de ambas, que a observavam, desapareceu pela janela por onde entrara em direção ao jardim. Desde esse instante, Rita deixou de chorar e retornou à vida normal...

A natureza fala e é capaz de equacionar um problema de consciência - que de outro modo poderia levar anos e nunca alcançar - através de uma pequenina borboleta branca! - RAMEZONI

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A ÍNTIMA LIGAÇÃO

A CULTURA RACIONAL contida nos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO tem tudo a haver com título dado a esse blog: A VOZ DA NATUREZA.

Você pode me perguntar, por que? E eu lhe respondo: A CULTURA RACIONAL teve o seu começo em 1935 e como berço o Brasil, mais particularmente, o Rio de Janeiro.

O responsável por esta Obra é o Senhor MANOEL JACINTHO COELHO. O Senhor Manoel Jacintho era um homem que só havia cursado o primário e fora um simples funcionário no Brasil do Ministério das Relações Exteriores.

Acontece que o Senhor Manoel trouxera de berço o dom do saber que se sobrelevava ao saber da Cultura Acadêmica do Mundo. Eis aqui o grande mistério que encerra a sua vida.

Viveu até certa idade como um ser humano igual a todos os mortais. Abriu no Rio de Janeiro a Tenda Espírita Francisco de Assis na linha de Umbanda da tradição afro-brasileira herdada e integrada a cultura religiosa do nosso povo como resultado de terem os colonizadores do período do Brasil Colônia infringido a escravidão aos negros africanos que aprisionavam na África e traziam para o Brasil para serem vendidos como escravos aos senhores proprietários de terras, engenhos, e a outros mais.

O Senhor Manoel Jacintho, nesse período, atendia e resolvia problemas aflitivos da população do Rio com o seu saber da ciência de Umbanda e os seus muitos outros poderes de cura pessoais que lhe eram inerentes. Por essa razão mesma, o seu nome era comentado em muitas camadas da sociedade com ares de admiração e respeito.

Acontece que precisamente em 04 de outubro de 1935, dia nacional dedicado ao consagrado Santo pela Igreja Católica: Francisco de Assis, o Senhor Manoel Jacintho teve uma revelação de deslumbrante teor em que os céus se abriam e ele era transportado para um local onde doze anciãos de barbas e cabelos brancos e longos fizeram-no sentar numa cadeira que lhe estava reservada em torno de uma comprida mesa e falaram-lhe de um novo ciclo de vida que se iniciava a partir daquele dia, trazendo grandes e profundas transformações para a humanidade inteira e que lhe cabia como missão, a partir daquele momento ser o porta-voz de ensinamentos superiores e fundamentais ao amparo, ao equilíbrio e à sobrevivência do ser humano nessa nova fase de vida terrena e que esses ensinamentos lhe seriam transmitidos de um Mundo Supremo muito superior ao da Terra, e que em razão dessa mudança na separação dos tempos, fechasse a sua Tenda de Umbanda pertencente a fase anterior, para dar início ao cumprimento dessa sua missão na preparação do desdobramento de uma nova era.

Desfeita a visão, o Senhor Manoel Jacintho fechou no mesmo dia a sua Tenda e deu início a sua missão designada, recebendo a primeira mensagem desse Mundo Extraterreno, de Natureza pura, limpa e perfeita que pelo ditado da sua palavra, lecionava: Quem és tu, que a ilusão é tanta, que não sabes definir o teu eu?

Desse modo, através da sua fala, foram escritos livros e mais livros, que foram se somando, paciente e gradativamente, na edificação de um novo edifício de sabedoria ainda ignorado pela humanidade, ultrapassando ao final, o número de mil livros, todos eles designados com o nome: UNIVERSO EM DESENCANTO.

São nesses livros que a Natureza fala e se mostra de forma clara e atuante na ligação que mantém conosco e com a nossa origem onde está a matriz de todo o saber do existir, da vida e do ser, de nós e do Universo em que estamos inseridos.

Esse é o entendimento da íntima ligação da CULTURA RACIONAL desenvolvida nos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO com o título desse nosso Blog: A VOZ DA NATUREZA e que, assim se compreenda, é, por essa razão mesma, sempre citada e referida nas mensagens das nossas postagens, como uma Fonte de Verdade onde a Natureza se mostra e se faz conhecer. J.H.Ramezoni

quarta-feira, 2 de abril de 2008

CAIM, ABEL E A NATUREZA

A Bíblia é um Livro Sagrado que, como tal, é repositório de Verdades Maiores. Verdades estas que estão mais ao alcance do espírito perscrutador do homem que dos olhos que ficam na superfície da letra. A linguagem da Bíblia é, propositalmente, quase toda velada, oculta, hermética. É preciso que DEUS agracie aquele que lê a Bíblia, abrindo-lhe os olhos para ver o que está além da visão dos olhos materiais.

Com suas pilastras assentadas em interpretações do texto bíblico, erigiram-se inúmeras Igrejas e Religiões. Estas Igrejas funcionam como Escolas de aprendizados das verdades contidas na Bíblia. Em alguns aspectos há entendimento entre as Igrejas e em outros não.
Entretanto, se quisermos juntar todo o conhecimento adquirido por todas essas Igrejas da Terra, ainda fica faltando muito para se chegar aos profundos e grandes segredos bíblicos guardados sob o véu da letra.
A Bíblia guarda, portanto, tesouros inesgotáveis de aprendizados que só serão encontrados se o pesquisador tiver merecimento e consentimento de saber.
Na Bíblia, a voz da natureza, sempre está a se faz ouvir, senão vejamos: Quando Caim se levantou contra seu irmão Abel, e o matou, DEUS disse: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim. E agora és maldito sobre a terra, que abriu sua boca para receber o sangue de teu irmão de tua mão. Quando lavrares a terra, ela não te dará mais sua força; serás fugitivo e errante na terra. (Gn 4, 10-12).
A voz do sangue - que não é só uma figura de linguagem - querendo dizer que o sangue tem voz e DEUS ouve esta voz do sangue do irmão de Caim, do sangue que clama da terra até ELE.
E em resposta, a terra, revoltada com o fratricídio praticado por Caim, atende a voz clamorosa do sangue com a punição de não dar mais a Caim, que era lavrador, a sua força quando este fosse lavrá-la.
A natureza é, portanto, um ponto em questão que está relacionado com a nossa própria vida e com o nosso bem-viver. Temos que respeitá-la e saber tratá-la. Não temos direito de agredi-la. Do mesmo modo que temos que assim agir em relação a nós e ao nosso semelhante.
Quando não, a natureza revolta-se contra seus próprios habitantes, – como diz a CULTURA RACIONAL dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO – oferecendo-lhes então, terremotos, faíscas elétricas, chuvas demasiadas, calor demasiado, doenças esquisitas, enfermidades de todos os jeitos.
A natureza fala e nos responde, em justa medida, de acordo com os nossos atos, castigando ou premiando!...

sexta-feira, 28 de março de 2008

O REINADO DAS FLORES

Para a CULTURA RACIONAL dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO, as flores falam e conversam umas com as outras porque as flores têm vida e tudo que tem vida se comunica entre si na sua categoria e que nós só não as percebemos conversarem umas com as outras porque somos de uma outra categoria.
A CULTURA RACIONAL, para quem não sabe, é um Monumento Cultural composto por mil livros, nascidos no Brasil, a partir do ano de 1935, através da palavra do Senhor Manoel Jacintho Coelho.
Mas se a natureza fala, com mais razão falam as flores, que são para o homem, um símbolo de sentimento e ternura, ou de amargura ou de alegria (CULTURA RACIONAL).
Os homens de ciência não precisam de se dar ao trabalho de negar essas verdades, basta saberem que, por mais que saibam, não sabem nada diante do que têm para aprender, porque o desconhecido sempre será infinitamente maior do que todo o conhecimento adquirido e acumulado pela ciência humana terrena.
Das verdades contidas nos Evangelhos também emanam ensinamentos dessa natureza.
Quando da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aos fariseus que interpelavam a Jesus porque eles estavam incomodados pelos louvores a DEUS proclamados em altas vozes, advindos da multidão, Jesus adverte: Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras! (Lc. 19 – 29 à 41).
Foi exatamente por conhecer a riqueza da natureza existente em nosso mundo que Jesus preferiu nascer no aconchego de uma manjedoura, sentindo o cheiro do gado e recebendo o terno olhar das ovelhas, do que nascer numa hospedaria ou maternidade, construída de alvenaria, imantada de ondas mentais imperfeitas dos seus construtores.
No seu nascimento, Jesus foi visitado por pastores de ovelhas que moravam no campo e depois pelos Magos vindos do Oriente sinalizados pela Estrela do Rei dos Judeus, Jesus, conforme revelação que detinham dos Reinados da Natureza.
Outrossim, quando Jesus queria orar, recolhia-se aos montes e não às Sinagogas, Templos dos Judeus.
Por esta mesma razão é que Jesus costumava falar, às multidões que se ajuntavam na beira da praia, sentado na barca no Lago de Genesaré e meditar no Jardim das Oliveiras.
O seu mais belo Sermão, o Sermão do Monte, deu-se em cima de uma montanha e foi nesta que multiplicou pães e peixes para mais de quatro mil pessoas.
Jesus só percorria às cidades no cumprimento da sua divina missão de anunciar a chegada do Reino de Deus e quando entrava nas Sinagogas era para ensinar as Verdades Maiores e advertir seriamente quanto à grave pena que recaia sobre os príncipes dos sacerdotes e o clero do judaísmo, por eles explorarem na época a fé do povo judeu com práticas enganosas.
Entretanto, o viver de Jesus foi de interação permanente com a natureza, interligando-se e servindo-se desta para se comunicar com DEUS, orar, meditar e ensinar verdades lindas e eternas.
A natureza fala! Ouçamos a sua voz!
Os ecologistas, os defensores do meio ambiente, os que amam e cuidam do bem-estar e lutam pela preservação da natureza, são, a nosso ver, criaturas que trilham o caminho mais seguro que conduz a DEUS.
J.H.Ramezoni

sexta-feira, 21 de março de 2008

PAIXÃO DE CRISTO

Esta é a minha mensagem de hoje para você que tem minha grande estima, para você que está abrindo esta janela do meu blog buscando uma verdade que lhe interesse.

São muitas as religiões da Terra, surgidas nas mais diversas regiões e tempos.

Não vem ao caso agora a questão da cor religiosa. Todas as religiões têm pontos comuns entre si e pontos divergentes. Por essa razão muitos assuntos que se mostram em uma religião, despertam o interesse de outras. É só olhar de um prisma superior para se observar que no ápice encontra-se DEUS, Fonte e Poder donde tudo emana.

Nos livros Sagrados assentam os fundamentos de inúmeras religiões. Na Bíblia Sagrada estão as revelações do Judaísmo e do Cristianismo. Inúmeras foram as religiões que fundamentaram a sua fé no cristianismo dando origem a inúmeras igrejas com denominações as mais diversas e com milhões de seguidores em todo o mundo.

Mas é nos Evangelhos Segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, da Bíblia Sagrada, que conhecemos a vida de Jesus e seus ensinamentos.

O viver de Jesus sempre foi a expressão máxima de interação com DEUS e a Natureza. Assim foi que nasceu numa manjedoura, recolhia-se aos montes para orar, e fazia suas prédicas no lago de Genesaré sentado na barca de Pedro.

Outrossim, quando dava ensinamentos, muitas das vezes referia-se a riqueza da Natureza, como neste passo: Olhai os lírios dos campos, em verdade vos digo que nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. Salomão houvera sido um dos Reis mais ricos de todo o mundo.

A Bíblia é um livro judaico que conta a história religiosa do povo judeu, vivida e escrita por eles, e Jesus é considerado pelos judeus cristãos e pelos cristãos de todo o mundo, como o filho unigênito de DEUS e como o messias prometido e esperado para a salvação de todos os homens da Terra.

E como nesta sexta feira de hoje, 21/03/2008, é relembrada em nosso país a paixão de Jesus Cristo é que vamos nos ligar à esse significado sagrado da vida de Jesus Cristo.

Eu sempre tenho o hábito de, neste dia, ler algumas passagens evangélicas relacionadas ao martírio daquele que dividiu os tempos, antes e depois dele.

Pois bem, para o ponto de reflexão principal escolhi esta passagem:

LUCAS 23

26 E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.

27 E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.

28 Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.

29 Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!

30 Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.

31 Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?

Eu creio que você entendeu: o madeiro verde é Jesus e o seco somos nós; ou seja, o madeiro verde é puro, isento de impurezas, e o seco é impuro, cheio de pecados.

Logicamente fica compreendido que, se martirizaram assim a Jesus que não tinha porque ser penalizado, mais, ainda, seremos nós martirizados, por sermos grandes transgressores da lei de DEUS.

Aqueles que nos martirizarão são as potestades do alto que atuam sobre a humanidade, de que nos fala São Paulo em o Novo Testamento da Bíblia, num processo de cobrança de dívidas para pagamento do resgate de nossas vidas para Cristo, de libertação deste mundo para o mundo de DEUS.

É preciso, pois, seguirmos o exemplo de Jesus, carregando a nossa cruz até à crucificação, pois consta da palavra de Jesus nos Evangelhos que: Todo aquele que quiser vir após mim, que tome a sua cruz e siga-me.

Bem, pela extensão do significado das palavras de Jesus, as Filhas de Jerusalém correspondem, em todos os tempos, lugares e povos, às mães consagradas ao bem e ao amor a DEUS, e os seus filhos, a todos os homens que em todos os tempos, lugares e povos, assim também se consagram.

É por essa razão que, na grandeza da sua realeza, em meio ao seu próprio martírio, Jesus ensina, na linguagem relacionada ao seu majestoso exemplo, os terríveis martírios que aguardam seus seguidores, quando diz: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.

Para concluir, lembremos que, amanhã, sábado, é o dia comemorativo da ressurreição de Jesus Cristo, da vitória da vida sobre a morte, da alegria sobre a tristeza, dos prazeres celestes sobre as torturas, os sofrimentos e martírios terrenos.

J. H. Ramezoni


segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

A NATUREZA MALTRATADA

Estamos vivendo uma época de grandes e velozes transformações na ordem da vida, de hábitos, de comportamentos, de valores... E em meio a todo esse caldeirão de efervescências transformativas, o progresso é o principal fator gerador.

Entretanto, a alavanca do progresso que nos impulsiona para diante, deixa-nos um saldo negativo lamentável de doença e morte ao seu derredor em todos os reinos da vida: mineral, vegetal, animal e humano...

As matas e as florestas são destruídas, impiedosa e indiscriminadamente, por particulares, grupos e organizações poderosas, obedecendo à filosofia do lucro e ao progresso inconsciente e inconseqüente.

Enquanto isso, o nosso planeta vai ficando desprotegido de reservas florestais, aumentando a desertificação, que avança ameaçadora e avassaladoramente, promovendo o desequilíbrio ecológico planetário, que se faz sentir até nas quatro estações do ano...

E o que vamos fazer para impedir a marcha dessa engrenagem alucinante que segue cega e surda aos clamores daqueles querem vida, que amam a natureza e querem preservar de males esta nossa bela morada planetária para usufruto dos seus descendentes?!

Precisamos saber que todos nós somos filhos da natureza e que, conseqüentemente, ela é a nossa grande mãe.

Não é difícil entender essa verdade. Cortado o cordão umbilical de união com a mãe biológica, depois que a criança nasce, automaticamente, se lhe abrem os pulmões para receber a vida que está contido no alimento do oxigênio que vem no ar da natureza.

E tudo isto acontece através do conduto do nariz, que funciona como um outro cordão umbilical, ligando a criança ao meio ambiente.

Por outro lado, nós não podemos parar de respirar, porque no respirar, no ir e vir do ar, de segundo em segundo, entrando e saindo pelo nosso nariz é que a vida acontece e se mantém.

Estamos tão habituados com este mecanismo que se opera naturalmente em nós, que não o percebemos. Contudo, não podemos cortar esta nossa relação para com a natureza, porque tal ato resultaria na nossa própria morte.

Do mesmo modo que dependemos do ar, dependemos de tudo o mais que a natureza proporciona. Assim é que dependemos da água como elemento essencial à vida, dependemos dos frutos, dos cereais, das leguminosas, das verduras...

A natureza é, portanto, a nossa grande mãe, razão porque quando o homem comete um crime contra a natureza, comete um crime contra si mesmo.

Quanto mais puro o ar, mais este comunica vida abundante. Entretanto se o homem, no meio ambiente em que vive, envenena o ar, logicamente ele perecerá no respirar o ar envenenado.

Daí a importância da preservação da natureza para que se tenha um meio ambiente saudável. Plantar árvores, reflorestar, cultivar hortas e jardins, tanto nas zonas urbanas como nas zonas rurais, são atividades preservativas e mantenedoras da saúde.

Muitas pessoas não conseguem perceber o poder de vida e beleza representada por uma árvore. A árvore nos acolhe, dá sombra, ameniza a temperatura, solta no ar a essência aromática medicinal para a nossa saúde, etc.

É só estudar a CULTURA RACIONAL dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO para adquirirmos a essência por excelência dos valores imanentes da natureza. Essa Obra é a que melhor conceitua a natureza.

Mas por falar em árvore, estivemos revendo o soneto decassílabo do nosso grande Poeta brasileiro, Augusto dos Anjos, intitulado de A ÁRVORE DA SERRA, que transcrevemos neste passo.

Augusto dos Anjos, na sua profundidade de ver e sentir, faz vibrar as cordas mais sensíveis da sua alma, intimamente inter-relacionada com a alma de uma árvore, na pessoa do filho, personagem desse seu conto poético, suscitando o despertar do leitor para elevadas emoções ecológicas, como bom intérprete da Voz da Natureza...

Senão vejamos:

A ÁRVORE DA SERRA

- As árvores, meu filho, não têm, alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!

- Meu pai, porque sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs alma nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh’alma!...

- Disse - e ajoelhou-se, numa rogativa:
“Não mate a árvore, pai, para que eu viva”.
E quando a árvore, olhando a pátria serra,

Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!