quarta-feira, 2 de abril de 2008

CAIM, ABEL E A NATUREZA

A Bíblia é um Livro Sagrado que, como tal, é repositório de Verdades Maiores. Verdades estas que estão mais ao alcance do espírito perscrutador do homem que dos olhos que ficam na superfície da letra. A linguagem da Bíblia é, propositalmente, quase toda velada, oculta, hermética. É preciso que DEUS agracie aquele que lê a Bíblia, abrindo-lhe os olhos para ver o que está além da visão dos olhos materiais.

Com suas pilastras assentadas em interpretações do texto bíblico, erigiram-se inúmeras Igrejas e Religiões. Estas Igrejas funcionam como Escolas de aprendizados das verdades contidas na Bíblia. Em alguns aspectos há entendimento entre as Igrejas e em outros não.
Entretanto, se quisermos juntar todo o conhecimento adquirido por todas essas Igrejas da Terra, ainda fica faltando muito para se chegar aos profundos e grandes segredos bíblicos guardados sob o véu da letra.
A Bíblia guarda, portanto, tesouros inesgotáveis de aprendizados que só serão encontrados se o pesquisador tiver merecimento e consentimento de saber.
Na Bíblia, a voz da natureza, sempre está a se faz ouvir, senão vejamos: Quando Caim se levantou contra seu irmão Abel, e o matou, DEUS disse: Que fizeste? A voz do sangue de teu irmão clama da terra a mim. E agora és maldito sobre a terra, que abriu sua boca para receber o sangue de teu irmão de tua mão. Quando lavrares a terra, ela não te dará mais sua força; serás fugitivo e errante na terra. (Gn 4, 10-12).
A voz do sangue - que não é só uma figura de linguagem - querendo dizer que o sangue tem voz e DEUS ouve esta voz do sangue do irmão de Caim, do sangue que clama da terra até ELE.
E em resposta, a terra, revoltada com o fratricídio praticado por Caim, atende a voz clamorosa do sangue com a punição de não dar mais a Caim, que era lavrador, a sua força quando este fosse lavrá-la.
A natureza é, portanto, um ponto em questão que está relacionado com a nossa própria vida e com o nosso bem-viver. Temos que respeitá-la e saber tratá-la. Não temos direito de agredi-la. Do mesmo modo que temos que assim agir em relação a nós e ao nosso semelhante.
Quando não, a natureza revolta-se contra seus próprios habitantes, – como diz a CULTURA RACIONAL dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO – oferecendo-lhes então, terremotos, faíscas elétricas, chuvas demasiadas, calor demasiado, doenças esquisitas, enfermidades de todos os jeitos.
A natureza fala e nos responde, em justa medida, de acordo com os nossos atos, castigando ou premiando!...

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