sexta-feira, 28 de março de 2008

O REINADO DAS FLORES

Para a CULTURA RACIONAL dos Livros UNIVERSO EM DESENCANTO, as flores falam e conversam umas com as outras porque as flores têm vida e tudo que tem vida se comunica entre si na sua categoria e que nós só não as percebemos conversarem umas com as outras porque somos de uma outra categoria.
A CULTURA RACIONAL, para quem não sabe, é um Monumento Cultural composto por mil livros, nascidos no Brasil, a partir do ano de 1935, através da palavra do Senhor Manoel Jacintho Coelho.
Mas se a natureza fala, com mais razão falam as flores, que são para o homem, um símbolo de sentimento e ternura, ou de amargura ou de alegria (CULTURA RACIONAL).
Os homens de ciência não precisam de se dar ao trabalho de negar essas verdades, basta saberem que, por mais que saibam, não sabem nada diante do que têm para aprender, porque o desconhecido sempre será infinitamente maior do que todo o conhecimento adquirido e acumulado pela ciência humana terrena.
Das verdades contidas nos Evangelhos também emanam ensinamentos dessa natureza.
Quando da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aos fariseus que interpelavam a Jesus porque eles estavam incomodados pelos louvores a DEUS proclamados em altas vozes, advindos da multidão, Jesus adverte: Digo-vos: se estes se calarem, clamarão as pedras! (Lc. 19 – 29 à 41).
Foi exatamente por conhecer a riqueza da natureza existente em nosso mundo que Jesus preferiu nascer no aconchego de uma manjedoura, sentindo o cheiro do gado e recebendo o terno olhar das ovelhas, do que nascer numa hospedaria ou maternidade, construída de alvenaria, imantada de ondas mentais imperfeitas dos seus construtores.
No seu nascimento, Jesus foi visitado por pastores de ovelhas que moravam no campo e depois pelos Magos vindos do Oriente sinalizados pela Estrela do Rei dos Judeus, Jesus, conforme revelação que detinham dos Reinados da Natureza.
Outrossim, quando Jesus queria orar, recolhia-se aos montes e não às Sinagogas, Templos dos Judeus.
Por esta mesma razão é que Jesus costumava falar, às multidões que se ajuntavam na beira da praia, sentado na barca no Lago de Genesaré e meditar no Jardim das Oliveiras.
O seu mais belo Sermão, o Sermão do Monte, deu-se em cima de uma montanha e foi nesta que multiplicou pães e peixes para mais de quatro mil pessoas.
Jesus só percorria às cidades no cumprimento da sua divina missão de anunciar a chegada do Reino de Deus e quando entrava nas Sinagogas era para ensinar as Verdades Maiores e advertir seriamente quanto à grave pena que recaia sobre os príncipes dos sacerdotes e o clero do judaísmo, por eles explorarem na época a fé do povo judeu com práticas enganosas.
Entretanto, o viver de Jesus foi de interação permanente com a natureza, interligando-se e servindo-se desta para se comunicar com DEUS, orar, meditar e ensinar verdades lindas e eternas.
A natureza fala! Ouçamos a sua voz!
Os ecologistas, os defensores do meio ambiente, os que amam e cuidam do bem-estar e lutam pela preservação da natureza, são, a nosso ver, criaturas que trilham o caminho mais seguro que conduz a DEUS.
J.H.Ramezoni

sexta-feira, 21 de março de 2008

PAIXÃO DE CRISTO

Esta é a minha mensagem de hoje para você que tem minha grande estima, para você que está abrindo esta janela do meu blog buscando uma verdade que lhe interesse.

São muitas as religiões da Terra, surgidas nas mais diversas regiões e tempos.

Não vem ao caso agora a questão da cor religiosa. Todas as religiões têm pontos comuns entre si e pontos divergentes. Por essa razão muitos assuntos que se mostram em uma religião, despertam o interesse de outras. É só olhar de um prisma superior para se observar que no ápice encontra-se DEUS, Fonte e Poder donde tudo emana.

Nos livros Sagrados assentam os fundamentos de inúmeras religiões. Na Bíblia Sagrada estão as revelações do Judaísmo e do Cristianismo. Inúmeras foram as religiões que fundamentaram a sua fé no cristianismo dando origem a inúmeras igrejas com denominações as mais diversas e com milhões de seguidores em todo o mundo.

Mas é nos Evangelhos Segundo Mateus, Marcos, Lucas e João, da Bíblia Sagrada, que conhecemos a vida de Jesus e seus ensinamentos.

O viver de Jesus sempre foi a expressão máxima de interação com DEUS e a Natureza. Assim foi que nasceu numa manjedoura, recolhia-se aos montes para orar, e fazia suas prédicas no lago de Genesaré sentado na barca de Pedro.

Outrossim, quando dava ensinamentos, muitas das vezes referia-se a riqueza da Natureza, como neste passo: Olhai os lírios dos campos, em verdade vos digo que nem Salomão, em toda a sua glória, jamais se vestiu como um deles. Salomão houvera sido um dos Reis mais ricos de todo o mundo.

A Bíblia é um livro judaico que conta a história religiosa do povo judeu, vivida e escrita por eles, e Jesus é considerado pelos judeus cristãos e pelos cristãos de todo o mundo, como o filho unigênito de DEUS e como o messias prometido e esperado para a salvação de todos os homens da Terra.

E como nesta sexta feira de hoje, 21/03/2008, é relembrada em nosso país a paixão de Jesus Cristo é que vamos nos ligar à esse significado sagrado da vida de Jesus Cristo.

Eu sempre tenho o hábito de, neste dia, ler algumas passagens evangélicas relacionadas ao martírio daquele que dividiu os tempos, antes e depois dele.

Pois bem, para o ponto de reflexão principal escolhi esta passagem:

LUCAS 23

26 E quando o iam levando, tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.

27 E seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais batiam nos peitos, e o lamentavam.

28 Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.

29 Porque eis que hão de vir dias em que dirão: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!

30 Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos.

31 Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?

Eu creio que você entendeu: o madeiro verde é Jesus e o seco somos nós; ou seja, o madeiro verde é puro, isento de impurezas, e o seco é impuro, cheio de pecados.

Logicamente fica compreendido que, se martirizaram assim a Jesus que não tinha porque ser penalizado, mais, ainda, seremos nós martirizados, por sermos grandes transgressores da lei de DEUS.

Aqueles que nos martirizarão são as potestades do alto que atuam sobre a humanidade, de que nos fala São Paulo em o Novo Testamento da Bíblia, num processo de cobrança de dívidas para pagamento do resgate de nossas vidas para Cristo, de libertação deste mundo para o mundo de DEUS.

É preciso, pois, seguirmos o exemplo de Jesus, carregando a nossa cruz até à crucificação, pois consta da palavra de Jesus nos Evangelhos que: Todo aquele que quiser vir após mim, que tome a sua cruz e siga-me.

Bem, pela extensão do significado das palavras de Jesus, as Filhas de Jerusalém correspondem, em todos os tempos, lugares e povos, às mães consagradas ao bem e ao amor a DEUS, e os seus filhos, a todos os homens que em todos os tempos, lugares e povos, assim também se consagram.

É por essa razão que, na grandeza da sua realeza, em meio ao seu próprio martírio, Jesus ensina, na linguagem relacionada ao seu majestoso exemplo, os terríveis martírios que aguardam seus seguidores, quando diz: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos.

Para concluir, lembremos que, amanhã, sábado, é o dia comemorativo da ressurreição de Jesus Cristo, da vitória da vida sobre a morte, da alegria sobre a tristeza, dos prazeres celestes sobre as torturas, os sofrimentos e martírios terrenos.

J. H. Ramezoni